A mão fria do vento sulista
Justo quando a mão fria do cotidiano alisava-me os cabelos
E a voz do meu eu não queria voz alguma por perto.
Jogava os dados do destino com olhar ao mar dantesco
Enquanto o vento menino sulista trazia esperança nas nuvens
Junto ao cântico matinal ao banho soturno das madrugadas
E o pedaço de mim que sente queria apenas a poética solidão
Justo quando meu olhar ardia somente na diária poluição
Eu senti saudade de chamar quem nunca chamei,
Justo quando a mão fria
E a voz do meu eu Jogava os dados do destino;
Eu senti saudade de chamar quem nunca chamei.
Eliéser Baco
INSPIRAÇÃO ( à moda Andrade)
Sampa que comove-me tal vida e morte...
dos amores, desilusões originais
Arlequim com trajes ricos e pobres,
Cinza e ouro.
Perfumes de Paris em ruas de barro
Palestras e lirismos vagos
Sampa que comove-me tal vida e morte...
Os galicistas que estrapolam a própria língua,
A língua América!
Ricardo Celestino
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