segunda-feira, 3 de março de 2008

REFLEXÕES REGIONAIS

A mão fria do vento sulista

Justo quando a mão fria do cotidiano alisava-me os cabelos
E a voz do meu eu não queria voz alguma por perto.

Jogava os dados do destino com olhar ao mar dantesco
Enquanto o vento menino sulista trazia esperança nas nuvens

Junto ao cântico matinal ao banho soturno das madrugadas
E o pedaço de mim que sente queria apenas a poética solidão

Justo quando meu olhar ardia somente na diária poluição
Eu senti saudade de chamar quem nunca chamei,

Justo quando a mão fria
E a voz do meu eu Jogava os dados do destino;
Eu senti saudade de chamar quem nunca chamei.

Eliéser Baco

INSPIRAÇÃO ( à moda Andrade)

Sampa que comove-me tal vida e morte...
dos amores, desilusões originais

Arlequim com trajes ricos e pobres,
Cinza e ouro.
Perfumes de Paris em ruas de barro
Palestras e lirismos vagos

Sampa que comove-me tal vida e morte...
Os galicistas que estrapolam a própria língua,
A língua América!

Ricardo Celestino

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