segunda-feira, 7 de abril de 2008

REFLEXÕES SOBRE UM ALÉM MODERNIDADE

Banhei-me ao tédio que exala inspiração.
A falta do que fazer faz de um vassalo, suserano,
E de um rei, um plebeu.

Não controle tuas emoções,
mas não jogue teu corpo ao léu.
O suicídio faz de tua alma perdida.

Até os cegos vêem imagens,
distorcendo em funções robóticas.
Admire um mundo,
onde o novo está para aparecer.

Os tolos dizem o que sábios diziam,
mas o conhecimento não é uma abóboda fechada.
Saia, liberte-se
pois o ridículo é o trancafiado,
e o trancafiado é
o comunista, o esquerdista, o nazista, o facista, o socialista, o neoliberal, o integralista, o modernista, o parnasiano, o romântico...

E é tempo de Baudelaire passar vergonha,
ao invés de chocar e inovar.

Mostre tuas feras,
aponte todos os dedos de tuas mãos,
atire pedras lexicais aos ouvintes icônicos.

- Ricardo Celestino

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