
Quantos anos precisamos para perceber
Que estamos nos dirigindo ao caminho errado?
Quanto tempo falta para comprovarmos o certo e o só correto?
E tantos dias, tantas horas...
Tantos crimes em poucos dias, em poucas horas...
E o que é sua existência
Senão borracha em fósforo em canhões
é o nada,
Que se divide em três partes semióticas
Que horrorizam teu semblante
A existência existe para aqueles...
Que só querem um pouco mais de sobreposição,
Que não querem enfim...
Um fim.
E triste aqueles olhos que se viraram na madrugada
E um dia me acolheram de espectador
Agredindo meu corpo,
Meu corpo palestrante.
- Ricardo Celestino
(poema às pessoas que não fizeram nada de especial, pois perderam o caminho da estrada.)
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