quarta-feira, 13 de maio de 2009

VELHO DOCE DA VIDA

Alimentei-me à poesia,
Que alegria deste doce,
Que fosse tão bom se existisse,
Foi o que disse, um velho angustiado,
Iluminado em poucos dias e tão triste,
Que persistisse este açúcar eternamente,
Infelizmente a vida e esse fantasma que nos traga
Acaba.

Ainda que tive a chance de estar em pé,
Minha fé foram as sombras de minhas pernas,
Que pareciam eternas, conformando minhas conquistas,
Hoje artistas que passam minha infância vida a vida,
Numa só ida,
Numa só partida.

- Ricardo Celestino

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